terça-feira, 18 de maio de 2010

Transparency in Online Education - annotated bibliography

Transparency in Cooperative Online Education (june – 2009)
Christian Dalsgaard - Aarhus University, Denmark
Morten Flate Paulsen - The Norwegian School of Information Technology, Norway
This article presents discussion: What is the pedagogical potential of social networks to support collaborative learning online? Since the argument is that social networking is to feature the ability to facilitate transparency, interaction and communication among students. The basic assumption is that transparency is important for online education cooperative. People can collaborate only know each other and have access to some information and common services. Online collaborative learning within the central challenge is to enable students to follow the work of their colleagues enabling learning in everything that is produced. Also, transparency is an important driver of quality improvement.
Personally I would comment that as a student of Masters in Pedagogy of E-Learning can say that really is very good to share the productions of his colleagues and especially to learn from them, after all we are a group with a different training focus more pedagogical and other more affinity with the technologies, which has been wonderful, but also a challenge. It is not easy to learn while being evaluated throughout the process not only by the teacher or the group, but in an open throughout the Network, which often exposes us, but then the transparency makes us follow in pursuit of increasing quality. A big challenge.
Connectivism: A Learning Theory for the Digital Age (december 2004)
George Siemens
The three broad learning theories most often utilized in creation of instructional environments are behaviorism, cognitivism and constructivism, however, were developed at a time when learning was not impacted through technology. Over the past twenty years, technology has reorganized how we live, how we communicate and how we learn.And the learning needs and theories that describe the principles and processes of learning, should be to reflect the social environment.Many important questions are raised when established learning theories are seen through technology. The natural attempt of theorists is to continue to revise and develop theories as conditions change. At some point, however, the underlying conditions have changed so significantly, that further modification is no longer sensible. A completely new approach is needed.
While not directly addressing transparency in online education, I see that this article provides an important foundation for discussing education mediated by technology, and allows us to evaluate the need for a new approach when it comes to learning.
Social networking sites: Transparency in online education (octubre – 2010)
Christian Dalsgaard - Institute of Information and Media Studies, University of Aarhus, Helsingforsgade 14, 8200 Aarhus N
Dalsgaard this article gives the sequence its work by discussing the pedagogical potential of social networking sites and presents two features of Social Networking: personalization and socialization, and these characteristics lead to transparency, for the author's point of departure for this social interaction is the work done by pupils in their own personal pages. The author also reviewed the literature on the definition of groups: communities and networks.In this article I consider it important to reflect on how social relations mediated by the network can support learning and still the focus of students should create awareness that production must be shared.

http://ednews.org/articles/an-interview-with-morten-flate-paulsen-focusing-on-his-theory-of-cooperative-freedom-in-online-education.html

An Interview with Morten Flate Paulsen: Focusing on His Theory of Cooperative Freedom in Online Education.


quarta-feira, 12 de maio de 2010

Síntese do Debate – Autenticidade e Transparência na Rede

Disciplina: Educação e Sociedade em Rede
Equipe participante: Denyze Ruckl, Fernando Jorge Faria, Helena Prieto, Joaquim Lopes e Margarida Marmeleira.
Mediação: Professor António Teixeira

O debate sobre a Autenticidade e Transparência na Rede iniciou com a colocação, por parte de nosso mediador, de dois tópicos para motivar a interação, são eles:

1- Em que medida a nossa identidade digital é um prolongamento da nossa identidade pública ou um campo alternativo de expressão de uma dimensão escondida da nossa personalidade íntima?
Buscando sintetizar tudo que foi discutido pelo grupo podemos dizer que identidade é um aspecto muito complexo da natureza humana e uma única pessoa encarna multiplicidade, segundo Suler em Identity Management in Cyberspace. A forma como as pessoas se comportam na rede é curiosa, podendo a identidade virtual ser um prolongamento da identidade pública. Mas, também pode ser uma construção mais fantasiosa com todo o tipo de objectivos em vistas – forma de expressar desejos ou fantasias, afinal tudo é possível no Ciberespaço, cada indivíduo pode se mostrar como gostaria de ser, a Rede possibilita que situações mal resolvidas de um indivíduo (como por exemplo aparência física, ou características psicológicas) possam ser escondidas por detrás da tela e ainda que as pessoas sentem-se mais à vontade para dizer o que queriam e isso nem sempre é bom. Há alguns limites que a sociedade põe ao nosso comportamento e as pessoas aprendem a não dizerem tudo o que são e o que pensam, para serem aceites socialmente. Na internet, como não estão a olhar para os outros essa regra não vale.
Não podemos deixar de considerar que dada a enorme quantidade e diversidade de indivíduos com acesso actualmente à Internet, é desaconselhável qualquer tentativa de generalização de comportamentos, atitudes, ou motivações.

Webgrafia citada para fundamentar o debate (item 1):
CHESTER, Andrea, (2004)The real me online: Identity Play on the Internet disponível em
http://www.odr.info/unforum2004/chester.htm Suler, J.R. (2002). Identity Management in Cyberspace. Journal of Applied Psychoanalytic Studies disponível em http://www-usr.rider.edu/~suler/psycyber/identitymanage.htm Gottfried Stockinger , A interação entre cibersistemas e sistemas sociais http://www.bocc.ubi.pt/pag/stockinger-gottfried-interacao-cibersistemas.html Gender, Pseudonyms and CMC: Masking Identities and Baring Souls , by J. Michael Jaffe, Young- Eum Lee, Li-Ning Huang, and Hayg Oshagan http://research.haifa.ac.il/~jmjaffe/genderpseudocmc/pseudo.html
E ainda o artigo: KAREL KREIJNS , Determining Sociability, Social Space, and Social Presence in (A)synchronous Collaborative Groups

2- O perigo da fraude intelectual (ex.: plágio) aumentou com o advento da internet?
Nesta questão o exemplo de fraude intelectual: plágio norteou a discussão. Sempre houve plágio o que mudou é que com a internet, o acesso e a velocidade com que tudo pode ser encontrado é o que fez com que a fraude intelectual aumentasse , o que explicaria o aparecimento de software para a detecção de plágios como, por exemplo,
Plagiarism Detector ou sites como o duplichecker ou o da universidade da Virgínia.
O site http://www.freelegaladvicehelp.com/copyrights/plagiarism/Definition-For-Plagiarism.html apresenta uma pesquisa interessante que mostra que o plágio não é levado a sério. As pessoas copiam e deixam-se copiar como se isso fosse normal. Fazem isso na escola e estão tão habituados que continuam pela vida fora, na vida profissional, pois acham que tirar alguma coisa da internet não é grave porque a internet é pública, mas o facto de uma informação ou um estudo se tornar público na internet não significa que não tenha direitos de autor, plágio é crime.
A tecnologia não tem responsabilidade pela expansão destes casos, esses padrões de comportamento têm relação com aspectos éticos e morais. Não só o plágio, como outras fraudes intelectuais existem porque encontram na sociedade uma parcela de pessoas predispostas e que não vêem problema no uso livre de que está na internet. A facilidade com qualquer pessoa pode fazer passar por seu aquilo que pertence aos outros. É uma questão preocupante e os professores têm um papel importante em tentar desenvolver o espírito cívico dos futuros cidadãos afinal esta noção de propriedade intelectual é ainda algo que precisa de ser interiorizado.

Webgrafia citada para fundamentar o debate (item 2):
Renard, L. (2000). Cut and paste 101: Plagiarism and the net. In Educational Leadership (Dezembro 1999/Janeiro 2000), disponível online em
http://web.mit.edu/mpinney/MacData/afs.mpinney/MacData/afs.course/21/21w.784/www/BD%20Supplementals/Materials/Unit%20Two/Plagiarism/cut-n-paste%20ethics.pdf Baruchson-Arbib, S. & Yaari, E. (2004). Printed Versus Internet Plagiarism: A Study of Students' Perception. In International Journal of Information Ethics (1, 6), disponível online em http://container.zkm.de/ijie/ijie/no001/ijie_001_full.pdf#page=29 Scanlon, P. M. & Neumann, D. R. (2002). Internet Plagiarism Among College Students. In Journal of College Student Development (43, 3), disponível online em http://www4.ncsu.edu/~ladare/eac595/readings/scanlon-neumann.pdf
Site: pesquisa Plágio:
http://www.freelegaladvicehelp.com/copyrights/plagiarism/Definition-For-Plagiarism.html
E o artigo Definitionf or Plagiarism:
http://www.freelegaladvicehelp.com/copyrights/plagiarism/Definition-For-Plagiarism.html

Na continuidade do debate nosso mediador inseriu novas questões a serem debatidas:

3- É possível alguma entidade particular ou alguém (e se sim, qual ou quem) controlar a rede?
Para iniciar a discussão deste tópico o conceito de "controlar" é importante. A proposta foi de utilizarmos a seguinte definição: capacidade de impedir ou limitar o acesso à rede bem como definir os conteúdos permitidos através da censura.
Devido ao facto de a Internet, desde a sua origem, não ter centro mas ser um rede de redes em que cada nó é independente dá a ideia de que a internet não pode ser controlada. Esta ideia não é inteiramente verdadeira. Dois casos, extremos, podem ser citados: a China e a Coreia do Norte o acesso dos seus cidadãos à rede. Mas não pensemos que estes casos só existem em países não democráticos. Basta lembrarmo-nos da proposta de lei francesa sobre o corte do acesso à Internet para quem seja apanhado a fazer downloads ilegais ou a proposta de Lei S.773 do Senado americano que atribuía ao presidente o poder de assumir o controle temporário das redes privadas e desligar computadores privados da Internet (cf. http://news.cnet.com/8301-13578_3-10320096-38.html ).
E nos casos das páginas com conteúdo criminoso, umas ligadas a pedofilia, a tráfico humano, a xenofobia, a terrorismo, etc. Quando essa páginas são detectadas, é feito um esforço de as retirar da rede ou de localizar quem está por detrás delas. Mas é um trabalho infeliz. A rede é tão vasta e quem a utiliza mal é tão habilidoso que consegue contornar isso e criar novas páginas sem grandes problemas. Vendo esta situação podemos afirmar que a net tem de tudo um pouco, bom, mau, muito bom e muito mau , com todas as implicações morais e educativas (ou não) a questão não está no que a net tem mas no que queremos aceder. E nestes casos particularmente controlar não é o caso, o que devemos sim é educar nossos jovens e crianças para o uso adequado da Internet. Assim como fazemos na vida o que é certo e o que é errado.... o mesmo vale para o uso da tecnologia.

Webgrafia citada para fundamentar o debate (item 3):
Sites discussão /controle da Rede:
http://www.foreignaffairs.com/articles/61192/kenneth-neil-cukier/who-will-control-the-internet
http://www.livinginternet.com/i/iw_mgmt.htm

4- Em que medida a rede é segura e em que medida a informação nela partilhada é confiável? Quem o pode garantir?
A Internet pode ser um local tão inseguro como partes das nossas cidades. A questão está em sabermos reconhecer esses perigos. E é claro que com o aumento do comércio online e a deslocação de cada vez mais serviços públicos para a net a segurança dos dados é um problema importante. Quanto a informação confiável depende do local onde estamos acessando. De facto, muitos sites na net são extensões das instituições e são uma forma de apresentação pública e de publicidade. Por isso a informação neles contida será fiável, para bem da própria instituição. Sendo assim podemos confiar neles e na autenticidade das informações que disponibilizam. Nada como o prestígio da instituição para garantir a autenticidade das informações. Isso é tão valido para a internet como para o mundo real.Precisamos de afinar as nossas capacidades de filtragem , interpretação e juizos.